Economia  solidária  é  alternativa  de   renda para famílias do sul e sc


A associação das Mulheres do Mirasol mudou a vida de centenas de famílias do
 Balneário Rincão, no Sul de Santa Catarina. Com retalhos de tecido, as mulheres produzem a estopa, uma espécie de pano de limpeza usado principalmente por oficinas mecânicas e postos de combustíveis. O trabalho na associação garante emprego e renda para 42 famílias do bairro.
A associação das Mulheres do Mirasol mudou a vida de centenas de famílias do Balneário Rincão, no Sul de Santa Catarina. Com retalhos de tecido, as mulheres produzem a estopa, uma espécie de pano de limpeza usado principalmente por oficinas mecânicas e postos de combustíveis. O trabalho na associação garante emprego e renda para 42 famílias do bairro.
As costureiras ficam com 30% do lucro e o restante vai para quem compra o tecido e monta as estopas. Catarina Correa, de 49 anos, começou trabalhando com reciclagem, mas, atualmente, a renda da família vem do trabalho da associação. “Com o que eu ganho aqui pago a minha luz e outras despesas e ainda sobra um dinheirinho para a comida. Eu dependo dessa renda”, diz a costureira.
A Associação foi fundada há 27 anos. Quando começou o trabalho voluntário, a presidente da entidade, Maria Albertina Silvino da Silva, não sabia que o projeto transformaria a vida de mais de 600 famílias. “Aqui umas costuram, outras montam. Elas também passam trabalho uma para outra. No final, todas saem ganhando. Economia solidária é isso, dividir e pensar no bem comum”, ressalta Albertina.
Para ajudar outras associações e cooperativas, a Unesc de Criciúma criou o Paes, Programa de Economia Solidária. Técnicos e professora dão assistência e assessoria e ainda realizam às quartas-feiras uma feira para o grupo vender os produtos. “Muitas vezes, a pessoa desenvolve um bom trabalho, mas não sabe como fazer pra ganhar dinheiro com ele. Nós ajudamos a transformar estas ideias e fonte de renda. As cooperativas e associações são a melhor maneira pra isso acontece”, ressalta a professora Patrícia Martins Goulart.
Nesta semana, cooperativas e associações estão expondo seus produtos na Feira da Semana de Ciência e tecnologia da Universidade. No Brasil, segundo a Secretaria Nacional de Economia Solidária, essa atividade gera renda para mais de 2 milhões de pessoas.
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