Pouco após o encerramento da 22ª Feira Internacional do Cooperativismo (Feicoop) e 11ª Feira Latino Americana de Economia Solidária, o Projeto Esperança/Coosperança deu início ao planejamento da próxima edição. E já têm data marcada: os eventos serão realizados de 8 a 10 de julho de 2016.
E, se tudo der certo, em 2018, quando a Feicoop completa 25 anos, “iremos realizar também o 3º Fórum Social Mundial de Economia Solidária”, projeta irmã Lourdes Dill, coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança.
A cerimônia de encerramento da Feicoop foi realizada na noite deste domingo (13), no Palco da Feira. O evento contou com a presença do arcebispo de Santa Maria, Dom Hélio Rubert.
A Prefeitura é apoiadora do evento e, conforme, o prefeito Cezar Schirmer, “o município reconhece a importância deste movimento como uma vertente de emancipação do sujeito e de transformação social e Santa Maria, com a Feicoop, passa a ostentar mais um título, a de Capital do Cooperativismo e da Economia Solidária”, destacou o chefe do Executivo.
Números da 22ª Feicoop
A Feira recebeu 245 mil visitantes, provenientes da Alemanha, Argentina, Áustria, Brasil, Chile, China, Colômbia, Espanha, Equador, Hungria, Itália, Nicarágua, Paraguai, Peru, Senegal, Uruguai, os quais representam três continentes (África, Europa e América do Sul). Houve a presença de 27 Estados Brasileiros e Distrito Federal, com 556 municípios representados. A Feira também contou om a presença de 27 Fóruns Estaduais de Economia Solidária, Fórum Brasileiro de Economia Solidária e mais de 800 grupos expositores.
Foram expostos cerca de 10 mil produtos, entre: Agroindústria Familiar, artesanato, alimentação, hortifrutigranjeiros, plantas ornamentais, serviços, e produtos de povos indígenas.
Para a realização da Feira, atuaram 65 equipes de trabalho, com a participação de dezenas de pessoas voluntárias. Neste mutirão destaca-se a presença dos povos quilombolas, indígenas, catadores, senegaleses, movimento de mulheres, campesinos e juventudes. Destaque também para a presença de universidades, gestores públicos, instâncias do Legislativo Municipal, Estadual e Federal, entidades, movimentos sociais, pastorais, igrejas, sindicatos, cooperativas, ONGs, Cáritas, Dioceses, Arquidioceses, escolas, incubadoras sociais e da imprensa.
Os eventos de Economia Solidária foram promovidos pelo Projeto Esperança/Cooesperança, da Arquidiocese de Santa Maria, com apoio de Cáritas, Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego (Senaes/MTE), Prefeitura Municipal de Santa Maria, Instituto Marista Solidariedade (IMS), Fórum Brasileiro e Fórum Gaúcho de Economia Solidária, entre outras entidades.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog