O papel fundamental da Economia Solidária

A chamada Economia Solidária tem, sem dúvida alguma, mesmo em um momento de crise, exercido um papel fundamental na circulação de capitais, e na sustentabilidade de pequenos grupos, chamados autogestionários e populares.
É fundamental que se regulamente e que a Lei da Economia Solidária, como é popularmente chamada por estes grupos, saia do papel e das promessas e se concretize.
Mapeamentos realizados pela Secretaria Nacional de Economia Solidária, em parceria com entidades de assessoria e fomento em diversos estados brasileiros por anos seguidos, mostram a força silenciosa desta economia, que pode e muito auxiliar ainda mais a grande retomada do crescimento.
Encontros periódicos na Casa do Saber, em Ipanema, tem discutido essa temática e a sua reflexão por parte dos acadêmicos, movimentos sociais e os próprios produtores, artesãos e artesãs e mais uma gama de atores que compõem esta parcela da população, que recupera fábricas, produz de forma coletiva e sustentável, discute a relação da produção, comercialização e a sustentabilidade.
No Rio de Janeiro, o circuito das feiras orgânicas, as feiras de economia solidária, acontecem sempre de maneira muito exitosa. Mas a grande expectativa, e que se crie um centro de referência, nos moldes dos grandes mercados municipais, das grandes capitais do país e do mundo, onde toda essa produção, e essa riqueza, possa ser apreciada, gerando também um ativo importante para o potencial turístico de nossa cidade.
Um dos pontos mais sonhados por estes trabalhadores e trabalhadoras é a linda e abandonada estação da Leopoldina. Que maravilhoso seria para o Rio um local com esse potencial, ser utilizado de maneira tão fundamental. A solução para grandes problemas às vezes vem de soluções pequenas e simples. Fica a dica!
"A nossa luta é todo dia. Favela é cidade. Não aos Autos de
Resistência, à GENTRIFICAÇÃO, à REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL , ao RACISMO, ao RACISMO INSTITUCIONAL, ao VOTO OBRIGATÓRIO, ao MACHISMO, À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER e à REMOÇÃO!"
*Membro da Rede de Instituições do Borel, Coordenadora do Grupo Arteiras e Consultora na ONG ASPLANDE.(Twitter/@ MncaSFrancisco)

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