Quando uma mulher melhora sua qualidade de vida, melhora a sociedade

Jornal do BrasilMônica Francisco 
Mulheres já empreendem mais do que os homens. Isso já é fato e o Sebrae tem dados muito interessantes a esse respeito. Afirma que são cerca de 52% dos empreendimentos abertos no Brasil.
Por isso, há uma necessidade de se ter um cuidado especial em relação a esses empreendimentos femininos.
Sua relação direta na melhoria da e na qualidade de vida da família e sua incidência na transformação local são incontestáveis.
Neste último sábado, a Rede de Mulheres Empreendedoras da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, coordenada pela ONG Asplande (Assessoria e Planejamento para o Desenvolvimento), juntamente com a Associação de Mulheres de Atitude de Caxias (Amac), entregaram a diversas empreendedoras o prêmio "Tia Angélica".
O prêmio também foi entregue à mulher que inspirou o prêmio, a tia Angélica, fundadora da instituição GTA ou Grupo Tia Angélica, que aos 71 anos tem ainda a vitalidade da juventude ao falar do seu trabalho social, que já transformou a vida de muitas pessoas e de sua trajetória de empreendedora social.
Iniciativas simples como essa mostram o quanto é fundamental o reconhecimento destas empreendedoras e, mais do que isso, a urgência de políticas públicas que facilitem o acesso a crédito, fomento e qualificação continuada para essas empreendedoras.
Tudo isso, levando em consideração a singularidade dos empreendimentos criados e geridos por mulheres e, principalmente, mulheres das classes populares.
É fundamental que os gestores públicos sejam sensíveis a esta questão e que tenham a capacidade de dialogar com estas redes.
Quando uma mulher melhora sua qualidade de vida, ela melhora a sociedade em que vive.
Bom domingo e vote com consciência!
*Consultora na Ong Asplande, Colunista e Membro da Rede de Instituições do Borel

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