O CIDAC é uma Associação, sem fins lucrativos, reconhecida como Instituição de Utilidade Pública desde 1989 e como Organização Não Governamental de Desenvolvimento (ONGD) desde 1994 (ano da publicação do Estatuto das ONGD, legalmente redefinido em 1998 através do decreto n.º 66/98 de 14 de outubro).
Criado em maio de 1974, o CIDAC nasceu da luta pela liberdade e pela justiça no tempo da ditadura do Estado Novo, atuando em particular através da produção e distribuição de informação clandestina contra a guerra colonial.
CIDAC assenta a sua intervenção num compromisso assumido com um conjunto de valores, dos quais se destacam: a solidariedade, a justiça nas relações internacionais, o reconhecimento e a valorização das identidades e dos recursos locais, o papel específico da sociedade civil na procura e construção de soluções alternativas, a independência e autonomia face aos poderes instituídos e a intervenção em parceria.
Ao longo dos seus quase 40 anos de vida, CIDAC alterou 2 vezes a sua designação inicial – de Centro de Informação e Documentação Anti-Colonial passou, em janeiro de 1977, a chamar-se Centro de Informação e Documentaçao Amílcar Cabral e, a partir de fevereiro de 2004, Centro de Intervenção para o Desenvolvimento Amílcar Cabral.
Atualmente o CIDAC centra a sua ação em duas temáticas principais – Educação para o Desenvolvimento e Comércio e Desenvolvimento – que concretiza através de atividades e projetos realizados em Portugal, na Guiné-Bissau e em Timor Leste, muitas vezes em parceria com outras organizações (ver Com quem trabalhamos). O Centro de Recursos para o Desenvolvimento e a Loja de Comércio Justo são os dois instrumentos através dos quais passam a maior parte das iniciativas.
CIDAC é associado fundador da Plataforma  Portuguesa das ONGD (desde 1985) e Presidente da sua Mesa da Assembleia Geral (desde 2009), membro da rede Espaço para um Comércio Justo desde 2008, do Fórum Cidadania & Território e da Rede de Educação para a Cidadania Global (ambos desde 2013, ano da respetiva criação). Participa, desde 2002, no Global Education Network Europe (GENE).
Em abril de 2004 CIDAC foi agraciado com a Ordem da Liberdade (Portugal) e em julho de 2008 com a Ordem do Dragoeiro 
(Cabo Verde).
O CIDAC atua através de dois instrumentos principais, a partir dos quais mantém um contacto permanente com pessoas e organizações interessadas e envolvidas nas questões do Desenvolvimento e com o público em geral: o Centro de Recursos para o Desenvolvimento e a Loja de Comércio Justo.
Ambos são uma forma concreta de dar corpo às duas áreas temáticas nas quais o CIDAC tem vindo a centrar a sua intervenção na última década: a Educação para o Desenvolvimento e o Comércio e Desenvolvimento.
Tem sido também no âmbito destas temáticas que se têm desenvolvido as atividades e projetos  de cooperação com organizações parceiras da Guiné-Bissau e de Timor Leste.
emos obviamente trabalhado com muitas pessoas e organizações desde 1974!

Mas escolhemos referenciar aqui
  • as organizações (por ordem alfabética) com as quais mantemos laços de colaboração continuados e estruturantes, na lógica do que chamamos de parceria, sobre a qual fizemos em 2004 uma reflexão que, no seu essencial, se mantém válida (ver o documento aqui)
  • as redes de que fazemos parte
  • as colaborações institucionais também inscritas no médio e longo prazos, com efeitos significativos para as partes envolvidas
  • as entidades produtoras ou importadoras de Comércio Justo cujos produtos são vendidos na nossa Loja de Comércio Justo.
Sem nos esquecermos que há muitas pessoas
, espalhadas pelo nosso país e por vários outros, com quem pensamos e realizamos iniciativas, participamos em diversos tipos de ações e vamos estabelecendo vínculos de proximidade e cumplicidade... que não é possível enumerar.
As sócias e os sócios
são os primeiros apoiantes do CIDAC, porque contribuem com o seu interesse, com as suas competências e sabedoria e com o pagamento das suas quotas e donativos.
O CIDAC tem sócios individuais e sócios coletivos (ver aqui os Estatutos).
As voluntárias e os voluntários
contribuem com a sua disponibilidade, de tempo, de compromisso e de competência, na concretização da nossa missão.
O CIDAC não é uma organização de voluntariado e apenas acolhe as pessoas que tem capacidade para acompanhar. Neste contexto, a sua colaboração tem sido fundamental.
As organizações parceiras e os seus colaboradores
que partilham connosco visões e valores, expetativas e riscos de intervenções comuns (ver Com Quem Trabalhamos aqui).
 
Os amigos e as amigas do CIDAC
que nos interpelam e motivam, que dão uma colaboração ou um donativo pontuais, que oferecem ao CIDAC 0,5% do valor consignado na sua declaração de IRS, que acompanham o nosso percurso (ver Como Apoiar aqui).
 
Os consumidores e consumidoras responsáveis
tanto individuais como institucionais, que escolhem participar na cadeia de Comércio Justo fazendo parte das suas compras na Loja de Comércio Justo do CIDAC e deste modo contribuem para viabilizar os nossos projetos e iniciativas nesta área.
 
As entidades que cofinanciam programas e projetos
entre as quais se encontram a Comissão Europeia, o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P., a Fundação Calouste Gulbenkian.





O CIDAC é uma organização da sociedade civil que assumiu o estatuto de Associação, sem fins lucrativos. Na nossa perspetiva, o apoio cidadão faz toda a diferença!
 
  • Pode participar nas atividades propostas ou organizadas pelo CIDAC (em conjunto ou não com outras entidades), divulgá-las e apreciá-las com o seu espírito crítico, de modo a que possamos ir sempre melhorando a nossa atuação.
  • Pode tornar-se sócio ou sócia do CIDAC, desde que partilhe das ideias e propostas da Associação. Conheça os Estatutos, o Programa Estratégico 2010-2014 e a nossa atividade e procure entrar em contacto com uma pessoa que já seja sócia. Se não o conseguir, escreva-nos para cidac@cidac.pt e coloque-nos as suas questões. Logo entraremos em contacto consigo.
  • Pode tornar-se voluntária ou voluntário no quadro de algumas das atividades do CIDAC, embora a nossa capacidade de acompanhamento e, por isso, de acolhimento, seja limitada; envie-nos para cidac@cidac.pt a sua proposta, as suas motivações e o seu perfil. Responder-lhe-emos no mais curto espaço de tempo possível.
  • Pode concretizar a sua opção por um consumo responsável fazendo parte das suas compras na Loja de Comércio Justo do CIDAC (ver aqui).
  • Pode ser "Amig@ dos Livros do CIDAC" (ver aqui), doando documentação que corresponda ao perfil do nosso Centro de Recursos para o Desenvolvimento e/ou enviando donativos expressamente dirigidos à compra de livros e documentos que deveríamos ter disponíveis.
  • Pode fazer donativos pontuais ou regulares ao CIDAC para apoiar a nossa atividade em geral. No primeiro caso utilize o NIB 0033 000000 580 3333 92 64; no segundo caso, se quiser fazê-lo através de uma ordem regular (por exemplo, anual ou semestral) de transferência bancária, imprima e preencha a parte de baixo do folheto "A diferença", entregue-a no seu banco e dê-nos conhecimento através do endereço cidac@cidac.pt.
  • Pode, quando preenche anualmente a sua declaração de IRS, consignar os 0,5% que a lei permite ao apoio ao CIDAC. Deve registá-lo no campo 9 da secção H, utilizando o nosso NIF (Número de Identificação Fiscal): 501 147 942.

Note que o CIDAC não trabalha com cooperantes ou voluntários fora de Portugal. Na Guiné-Bissau ou em Timor Leste, países onde nos últimos anos temos centrado a nossa cooperação, fazêmo-lo com organizações da sociedade civil nacionais (ver "Com Quem Trabalhamos" aqui) que assumem a responsabilidade da intervenção local.
O CIDAC assume como missãopromover a solidariedade entre os povos como parte integrante de uma cidadania ativa num contexto de progressivas interdependências mundiais. Consideram-se formas de participação privilegiadas as ações de Cooperação para o Desenvolvimento e de Educação para o Desenvolvimento, assim como outras ações potenciadoras do desenvolvimento sustentado de pessoas e comunidades” (dos Estatutos).
O reforço das organizações da sociedade civil mantém-se um objetivo transversal, que deve ser objeto de uma concretização efetiva através das opções políticas e metodológicas assumidas no conjunto da atividade, tendo em conta o valor do Associativismo enquanto visão e prática de lógicas colaborativas e de cooperação que permitem contrariar o exacerbamento do individualismo e da mercantilização subordinando as sociedades à mera lógica de mercado” (do Programa Estratégico 2010-2014).
No atual contexto, foram estabelecidos 7 objetivos estratégicos no Programa para 2010-2014.
Destes, 3 são objetivos de intervenção, 4 de reforço organizacional. Os três primeiros são os seguintes:
  • Descodificar junto do grande público questões globais do desenvolvimento e promover posturas activas de cidadania / Aprender a ler a realidade para intervir nela
Este objetivo corresponde à vocação específica do Centro de Recursos do CIDAC. Assumindo-se como uma estrutura de Educação para o Desenvolvimento, o Centro de Recursos para o Desenvolvimento será o vetor principal de concretização deste objetivo que pretende fornecer ferramentas, pistas, recursos diversificados de interpretação crítica da realidade e dinamizar o debate, a reflexão e a ação coletiva sobre as problemáticas do desenvolvimento.
  • Consolidar o entendimento e as práticas de ED junto dos seus atores
Trata-se de aprofundar o percurso já feito pelo CIDAC nos últimos anos no sentido de enraizar a Educação para o Desenvolvimento em Portugal especificamente a partir do fortalecimento dos seus atores e do impulso dado à sua intervenção, agora potenciado pelo lançamento da Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (ENED), em vigor até 2015.
  • Incentivar a adesão a uma visão e práticas de Comércio Justo alicerçadas na soberania alimentar e na economia social e solidária
Desde 1998 que o CIDAC promove o Comércio Justo (CJ) enquanto alternativa que alia o comércio a princípios de justiça, equidade e solidariedade. Com a evolução do movimento nos últimos anos, deixámos de nos reconhecer na visão maioritária do CJ, tendo por isso adotado uma visão que vai mais de encontro à forma como vemos o mundo e do que consideramos ser a Cooperação e a Educação para o Desenvolvimento. Nesta perspetiva, defendemos um CJ enraizado na soberania alimentar e na economia social e solidária em todos os elos da cadeia e um CJ não apenas Sul-Norte, mas também Norte-Norte e Sul-Sul, apostando nos mercados locais, na proximidade aos consumidores finais e não deixando de fora os produtores marginalizados dos países do centro.





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